Muitas pessoas se pegaram ouvindo isso de seus parceiros: "Vamos devagar". E a gente fica com
aquela sensação que a pessoa não está assim tão interessada assim em nós. Mas ir devagar quer dizer conseguir acompanhar o que acontece aos dois, é não fazer as coisas por fazer... e tudo que começa rápido pode terminar na mesma velocidade que começou,certo?
E quando isso se ouve depois de uma reconciliação? Vamos pensar. Complicado. Vocês tem intimidade o suficiente para você pensar que o cara perdeu o encanto e não tem assim lá muito interesse em continuar da onde parou... mas de todas as formas ele tem medo, dependendo de como terminaram antes pode ser que tenha deixando aquela marquinha triste da perda, que tenha medo de cair de cabeça de novo e perder novamente, ou que queira descobrir se a relação vale a pena ainda, e que é preciso avaliar os pontos para ajustar a relação.
Depois da reconciliação ainda fica vestígios de algo ruim de quando terminaram e deixa aquele medo de que acabe novamente, uma insegurança em ambos, medo de ser magoado (a), de se machucar, enfim... por isso meu conselho é realmente ir devagar para se reajustarem um ao outro. E respeitar as condições impostas pelo parceiro que pode ser uma necessidade importante para ele, no caso de aceitar que ele jogue bola aos domingos, que saia com os amigos,que faça algo sem você que isso é mais do que saudável, é ter espaço para ambos terem suas individualidades. Aproveite isso e tenha suas coisas, sua vida, se tornando assim interessante diariamente para ele. E uma coisa que eu falo sempre!!! Não se anule vivendo a vida dele, isso é um erro grotesco. Amar não é isso, amar é dar asas para que ele sempre volte a você.
Para quem tem dificuldades em se relacionar, recomendo um livro muito bom que estou lendo com o título que eu sempre prego aqui: Só o amor não basta. Do escritor Cesar Romão, onde ele explica as necessidades de um relacionamento dando dicas valiosas de conservar uma relação que faça bem aos dois, e estou adorando!
Vai uns trechos do livro para dar água na boca...
Pequenas coisas bem planejadas podem ficar na lembrança por mais tempo que um mega-acontecimento único"
Surpreenda sua cara-metade com pequenas coisa em diversos momentos, coisas que ela não espera de você. É com o inesperado que você consegue o melhor. O que esperar de você, a outra pessoa já pensa que sabe.
A surpresa cria momentos agradáveis, mostra uma preocupação carinhosa com a pessoa. Todos gostam de experiências que vão além do óbvio, que sejam uma demonstração de dedicação. Elas reforçam a união dos dois.
Há quanto tempo você não faz uma surpresa para sua cara-metade?
Para que as pessoas possam ficar próximas de nós, temos de dar abertura para que isso aconteça, temos de criar motivos para que isso faça parte do dia a dia.
Sempre deve haver uma metade especial à espera, a qual, para ser utilizada, necessita de um movimento que permita uma aproximação carinhosa.
Por outro lado, o interessante é que, por mais surpresas que se criem para uma aproximação acontecer, elas nunca se esgotam, pois sempre há uma maneira de surpreender.
Não me refiro apenas a presentes, viagens, jantares, mas principalmente a atitudes diferentes de seu comportamento habitual.
Ao menos uma vez, faça algo que a outra pessoas jamais poderia imaginar que você fizesse para tê-la mais próxima. Saber que alguém nos quer por perto é sempre muito bom.
O vento leva o barco, mas o caminho está no mar e não no vento. O verdadeiro sentimento está onde nós o colocamos.
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