Medo de ficar sozinha(o).

em segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

 


Oi, genteeeeeeeee!

 Hoje vamos de um papo diferente, né? Eu tenho recebido algumas mensagens interessantes de leitoras que enfrentam o medo da solidão, ou que se recusam a aceitar o status de solteira. Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer as mensagens de carinho que tenho recebido esses dias depois de contar que estive internada. Eu estou bem agora, e agradeço de coração pelas orações e manifestações de carinho que mandaram pelo e-mail. Obrigadaaaaaaaaaaa!

  Hoje quero falar sobre o medo de ficar só. Eu tenho visto e lido de muitos leitores do blog sobre relacionamentos abusivos, e mesmo assim não deixam seus parceiros por medo de ficar sozinho. Suportam tudo, maus tratos, a falta de interesse e até as traições rotineiras, porque acreditam que é melhor do que assumir o papel de divorciado, solteiro, largado e por ai vai. Vamos falar de forma aberta e honesta sobre isso, ok?

 Vou começar falando da minha experiência. Eu já fui uma pessoa que tinha medo da solidão, tinha medo de ficar sozinha, tinha medo de assumir o papel de alguém que foi deixada pelo parceiro. Eu via isso como vergonha, na verdade. Eu me importava muito com o que as pessoas falavam e pensavam, e aceitar algum término de relacionamento era uma dificuldade tremenda pra mim. E além de tudo isso, eu era uma pessoa carente, insegura, ansiosa demais. Era praticamente uma pessoa bem mala e hoje eu vejo isso como uma parte de mim que morreu ao longo do tempo. Eu era inexperiente e tinha passado já por muita coisa e com algumas perdas emocionais na bagagem. Depois que terminei o meu primeiro noivado de cinco anos juntos, eu fiquei arrasada, perdida. Eu sabia que precisava terminar aquela relação que já não me fazia feliz, não me satisfazia mais, estávamos infelizes juntos apesar de nos amarmos tanto. A família dele nunca me aceitou direito, e a minha nunca o aceitou também. Eu precisei de tempo para digerir o término, e o medo de ficar sozinha era o mais assustador. Passei dias isolada, não saía, apenas ia trabalhar e chegava em casa e dormia. Perdi muito peso porque não comia, fiquei depressiva. Levei aproximadamente três meses para aceitar que o relacionamento acabou. Preciso esclarecer que eu terminei o relacionamento. Depois reatamos e vimos que realmente não tínhamos condições emocionais para continuar a relação, que por sinal estava bem desgastada. E eu me doei demais nessa relação. Para ter uma ideia, todo final de semana eu saia de onde morava e pegava três transportes públicos para ir até ele, com duas horas e meia de viagem. Passava o sábado e domingo com ele, e ia embora no fim da tarde de domingo e ele inventava mil desculpas para não ir até a mim. Revoltante, né? Hoje, quando eu penso nisso, me sinto bem idiota, sabe. Eu poderia ter feito tantas coisas por mim nesses cinco anos de noivado e em vez disso me dediquei a um completo egocêntrico e mimado noivo.
  Passado o meu "luto" eu decidi viver minha vida como se nada tivesse acontecido. O medo de ficar sozinha ainda existia, porém, minha vida tinha que continuar. Entrei para um curso de informática avançada para ocupar minha cabeça. Cortei o cabelo que era longo demais e eu era sempre confundida com uma evangélica. Mudei de emprego e entrei num curso aos fins de semana num centro espírita, que foi onde encontrei mais forças pra superar aquele término. Logo no curso de informática conheci alguém, que no primeiro dia do curso já se mostrou interessado em mim, e super investiu, e claro, acabamos namorando depois e todos da minha turma sabiam, inclusive o professor Alímpio que até brincava que me roubaria dele porque eu era a mais bonita da classe. Pode? Não, não pode. 
  Então, eu aprendi que o medo de ficar sozinha só me trouxe consequências devastadoras para o meu emocional. Aguentei cinco anos de relacionamentos abusivos por medo de ficar sozinha. E muitas mulheres passam por isso, devido à carência afetiva muito grande, ou algum trauma do passado.
  
  E como superar esse medo? Eu superei quando decidi que não era vergonha estar sozinho, ser solteira, fazer coisas sozinha como ir no cinema, por exemplo. Aliás, é libertador!! Eu passei a fazer programas sozinha e abracei a minha própria companhia. E descobri que perdi muitas oportunidades e deixei de fazer coisas que eu realmente amava, como cinema. Eu amo ir ao cinema, adoro, e ele não gostava muito. Passei a viajar sozinha e conhecer lugares incríveis. Conheci novos amigos e reencontrei os velhos dos quais ele me afastou por ciúmes e por ocupar meus fins de semana. Eu descobri outras oportunidades, novas maneiras de levar a vida e essa é graça de ser solteira, fazer tudo sem depender da companhia do outro para isso. E passei a me amar mais, coisa que eu não fazia quando estava com ele. Eu era insegura e isso mudou quando fiquei solteira. Eu passei a me sentir mais confiante e forte. Resumindo, eu sai de uma prisão onde eu mesma me prendia. Eu me libertei.
  Quando você está com alguém, você se apega à ideia de que não consegue viver sem a pessoa, e acredita que não encontrará ninguém igual. Talvez não encontre e isso deveria ser bom, porque você tem a escolha de buscar alguém MELHOR. Pense assim: Enquanto você está numa relação que não te faz feliz mais, você poderia estar conhecendo uma pessoa bacana disposta a tentar algo novo ao seu lado, ou simplesmente, conhecendo novos amigos, fazendo novos programas, viajando, descobrindo-se novamente, se reciclando. Você estaria fortalecendo seu estado emocional e mental acima de tudo e menos vulnerável. "Ah, mas eu amo ele..." É, eu dizia isso também, e até jurei que não amaria mais ninguém. E não só amei outros homens como fui noiva mais duas vezes e morri de amores outras mil vezes. A gente ama quando conhece alguém novo que nos cativa, é simples. E nem todo amor é amor, e nem todo amor te faz bem. E não é amor quando você se ama menos do que ama ele.
  Eu particularmente AMO ficar solteira, gente. É uma das melhores fases da minha vida. Eu viajo, saio com amigas, faço incansáveis planos, faço tudo o que quero e na hora que quero, do jeito que eu quero. É libertador. O meu último relacionamento sério que já foi há uns três anos atrás, que aliás foi meu noivo também, tentou de algumas maneiras me mudar, me moldar, sabe. Eu já tinha passado por isso e decidi encerrar a relação. Foi doloroso? Foi. Hoje eu me esforço ao máximo para não assumir nenhum relacionamento porque gosto dessa liberdade de ser e estar. Então, quando falo que sou canceriana e vivendo dessa forma, algumas pessoas estranham, mas eu realmente estou amando a minha liberdade.
  Depois que você sai do relacionamento desgastado, que não te satisfaz, você sofre, evidente. Porém, com o tempo sua mente esclarece muita coisa e você sente alívio de ter terminado a relação e romper aquela dependência afetiva, corta o laço que te prende a ele,- ou ela. Eu recomendaria que em último caso procurasse um profissional se a situação se transformar em obsessão. Se sua carência afetiva te traz problemas para todos os seus relacionamentos, tá mais do que na hora de procurar um psicólogo ou analista para buscar a causa dessa carência e trabalhar nisso, para que você consiga futuramente ter um relacionamento sadio e equilibrado, ou amar a sua própria companhia, que eu acho bárbaro.
  Busque se priorizar, seja qual for a sua situação. O medo de ficar sozinha te impede de ser uma pessoa completa. Você não precisa de ninguém para ser completa. A pior coisa é estar numa relação onde a solidão é mais doente, ser ignorada em vez de elogiada. Não vale a pena gastar mais um segundo da sua vida em um relacionamento que não te traz futuro e nem te faz bem. Você é importante, você é capaz de ser feliz sem essa pessoa, e você tem infinitas possibilidades de ser feliz como quer. Eu sei porque estive nessa situação já. Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje naquela época, com certeza não teria esperado cinco anos para terminar o relacionamento que beneficiava somente ele. Não cometa os erros que cometi.
  Finalizando, espero que você faça uma análise profunda da sua vida e do seu relacionamento, e seja capaz de se ver fazendo programas sozinha com uma liberdade digna de felicidade plena e em paz consigo mesma. Eu acredito que todos nós somos milagres, e capazes de fazer milagres, mas para nós mesmos. Seja seu próprio milagre. 

Minhas dicas que eu segui nessa jornada de ficar sozinha:
- Viaje, nem que seja um bate e volta para uma praia, sozinha. Isso te dará a oportunidade de curtir a sua própria companhia.
- Faça planos para você mesma. Ouse sonhar alto, como conhecer outro país, outras culturas...
- Faça cursos fora da sua área, isso dá a você outra visão da sua vida.
- Mude o visual se tiver problemas com auto estima, isso ajuda muito.
- Leia! Livros que recomendo sobre essa odisseia:
Ou veja muitos filmes sozinha, que é super delícia também.
Dicas de filmes:
Comer Rezar e Amar (óbvio)
De onde eu te vejo (filme brasileiro, que achei fantástico e com uma mensagem linda pra passar)
Sob o Sol da Toscana (quase um clássico, adoro esse filme e ele representa muito bem as mulheres que tentam superar um término e tenta recomeçar).
Livre, com a atriz Reese Witherspoon, que super representa bem o recomeço na vida de uma mulher e eu me identifiquei muito quando assisti.
Ou veja muitas séries, conforme o seu gosto, e sempre na sua própria companhia.

Espero que essas dicas tenha ajudado de alguma forma. Desejo de todo o meu coração que supere o medo de ser apenas você, sem a necessidade da companhia de outro alguém. Que seja capaz de ser feliz, sozinha ou acompanhada ❤

Bye. 

simplificandooamor.2013@gmail.com

A manutenção do organismo nas dietas é importante.

em terça-feira, 1 de dezembro de 2020

 


  Eu tenho falado muito sobre isso durante as postagens sobre o JI e o JP. Nos meus intervalos entre os dois, eu procuro equilibrar a dieta consumindo maior quantidade de calorias sadias possível, além de nutrientes e fibras. Faço uso de suplementos que foram indicados pela nutricionista. O meu organismo precisou suprir as necessidades de vitaminas, minerais e outros, mas isso não me tira a responsabilidade de ter uma dieta equilibrada, que faz parte dessa manutenção e é tão importante quanto os suplementos. Como tenho sempre falado aqui, o que funciona pra mim, pode não funcionar para você, e isso vale pra tudo na vida. 
 O meu peso atual está dentro da minha meta aproximada, e não estou mais perdendo peso, porém, estou conseguindo manter e às vezes algumas gramas são eliminadas, pouco a pouco. Minha saúde está melhor. Estive internada esses dias por causa de uma gripe, e havia suspeita de covid, já que minha febre persistente apontavam para alguma infecção, e no fim, havia uma bactéria no pulmão e a suspeita de covid caiu por terra depois de alguns exames. Fiz todo o tratamento, recebi alta e voltei com tudo para as atividades no nível moderado, já que faz pouco tempo que sai do hospital. Agora, estou 100%.  E se estiver me perguntando se as minhas dietas feitas facilitaram para a bactéria se alojar no meu organismo, eu acredito que sim, já que meu sistema imunológico quebra com a falta de alguns nutrientes. Imagina, eu fiquei semanas tomando apenas água, depois fui para o JI, consumindo apenas duas refeições e depois uma, por dia. Mas isso não quer dizer que vá acontecer com você também. Por isso, ressalto, tenha um acompanhamento no nutricionista e pesquise muito, mas muito mesmo antes de fazer qualquer que seja a dieta que escolha.
  E para quem não sabe, existe a dieta da manutenção, que vou explicar sobre ela
  O que você precisa saber primeiro, é que essa dieta não é para emagrecer, nem engordar, mas para ter mais qualidade de vida. Se você anda com cansaço, fadiga, desânimo entre outros mau estares, ou simplesmente quer fortalecer o seu sistema imunológico, essa dieta é sensacional. Mas como ela funciona? Calma... eu chego lá.
 Na maioria das vezes, ela é considerada como um segundo passo nas dietas, após mudanças na massa muscular, que foi o meu caso. E toda dieta precisa ser feita ao lado de um nutricionista, com orientações profissionais. Este profissional avaliará o seu estado nutricional e estabelecerá um plano alimentar de acordo com as suas necessidades. No caso da dieta de manutenção, o nutri calculará a necessidade energética bem como com a quantidade de macro e micronutrientes necessários para manter a saúde.
  O primeiro passo nessa dieta é a reeducação alimentar e dos hábitos. Uma vez que a alimentação passará a ocupar um lugar de prioridade para quem passa a seguir a dieta. Isso estreitará as suas relações com os alimentos, podendo descobrir novas sensações, sabores, preparações, tudo dentro do seu plano alimentar. Como em todas as dietas, existe algumas desvantagens, entretanto, são a ansiedade e frustração; a primeira quando a pessoa passa a consultar a balança rotineiramente e se assusta com a perda ou ganho de peso; e a segunda quando não é possível manter o peso e é necessário readequar o plano alimentar, até ajustar de forma perfeita para os seus objetivos.
  As restrições alimentares na dieta de manutenção existem de acordo com o objetivo de cada pessoa, mas, de uma forma geral, a principal restrição é em a relação à quantidade de alimentos. Vale ressaltar que existe outros aspectos que podem levar as restrições, que é o caso de diversas patologias, como diabetes (no que diz respeito aos açúcares), pressão alta (controle no consumo de sal e sódio), alergias alimentares e etc...
 Uma das principais dificuldades de manter qualquer dieta que você escolha, é a paciência e persistência. Hoje em dia somos bombardeados com diversos alimentos muitos saborosos, mas infelizmente, não tão nutritivos, sendo necessário a prática da leitura da rotulagem nutricional para a escolha adequada dos alimentos.
  Como na maioria das dietas, o equilíbrio é o grande segredo. A pessoa deve se conhecer, ter a ciência do corpo para os momentos considerados fora da rotina, evitando por exemplo, os exageros. Além disso, é importante sempre dizer ao nutri os alimentos que gosta e desgosta de comer, ajudando nas estratégias para o ajuste dos hábitos alimentares. É essencial ter uma relação sincera com esses profissionais.
  Para manter o peso ideal, não vale apostar cegamente nos planos alimentares. Há a necessidade de associar a alimentação aos exercícios físicos, fazendo a união do que os profissionais da área chamam de "casamento perfeito".
  Então, resumindo, você precisa de um profissional para ter a manutenção adequada ao seu organismo, sim senhora! (Ou senhor...).
  
 Gostaria de dizer para as minhas "manas" e manos" do blog que estão buscando formas de emagrecer para não desanimarem. Não é só questão de aceitar o corpo, como tentam enfiar na nossa cabeça nas redes sociais. É questão de saúde, bem estar, se sentir bem com o próprio corpo. Dizem por aí que aceitar o corpo facilita. Mas no meu caso, nunca facilitou. É triste ver uma roupa numa loja e ficar enamorando, mesmo sabendo que não ficará bem ao seu corpo. Então, você não compra e opta por uma roupa com um modelo plus size. Não que isso seja ruim, de jeito maneira. É aquela coisa, você tem escolhas, e você pode e é capaz de ir atrás dessas escolhas, e o primeiro passo é sempre buscar um profissional, e eu aprendi isso às duras penas. Sim, aceite seu corpo, porque é ele que te faz viver e vivenciar suas emoções pessoais, mas não aceite suas dificuldades de se amar por inteira, sabendo que há alternativas de mudar isso. O amor próprio começa quando você se cuida, se respeita, se colocar em primeiro lugar quando a questão é saúde e bem estar. 

Até mais, e força, sempre! 👊

simplificandooamor.2013@gmail.com

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