Preservar uma boa relação desde o seu início.

em quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

É nítido buscarmos as fórmulas secretas para preservar as coisas boas de uma relação. O mais
importante que podemos fazer é acreditar e vivenciar cada momento ao lado da pessoa amada. Viver bem numa relação é viver sem medo de errar, e se errar, sem medo de consertar.
O respeito e a amizade costumam ser protagonistas nos casamentos mais duradouros. Vemos velhinhos sorridentes contando causos dos seus parceiros que nunca foram motivos suficientes para desistirem do amor.
Para preservar uma relação é necessário muito mais que ousadia e tolerância. É necessário o equilíbrio de ambas as partes para que tudo funcione de forma leve. Um casal que está disposto a enfrentarem juntos os tantos problemas que irão surgir em suas vidas a dois precisam estar preparados. A palavra preparação não pode nos levas ás expectativa, apenas estar em cientes de que vão precisar ser fortes para lidarem com problemas que antes no início do namoro não existia.

Fazer uma relação funcionar é como lidar com uma colmeia. Você precisa deixar a abelha trabalhar para o que o mel surja. O amor é assim. Você precisa deixar o parceiro viver seus projetos para que os frutos de vocês dêem venham. Todo casal precisa preservar suas individualidades. Não invadir o espaço do outro, não confundir que tudo que é dele é seu, não é assim que funciona na prática. Acho que isso varia de casal para casal, mas em todo caso, preserve seu espaço e faça o mesmo com seu parceiro, assim se sentirão mais ativos um para o outro.

E todo casal briga! E vai brigar por besteirinhas simples ou por coisas mais sérias. Então todo casal discute, e há essa necessidade! O importante numa briga, seja ela por qual motivo for, é ouvir. E ouvir quer dizer se colocar no lugar do outro. E saiba falar sem precisar que o outro se afaste pra te o escutar. Gritar vai apenas afastar o parceiro. Não há necessidade de tentar convencer o outro de que está certa, apenas tente mostrar o seu lado pra ele, sem querer que ele concorde com você. 

Homem não muda.
 Se você não gosta de certas atitudes do seu parceiro terá que se acostumar com elas. Homens não costumam mudar. Quando isso acontece é por eles se verem numa situação de necessidades deles, mas detestam ser forçados a mudar ou concordar com você. Então apenas mostre ao seu parceiro de forma calma e clara o que te incomoda e seus motivos. 

Amizade.
 Todo casal precisa de uma ótima dose de amizade. Aquele companheirimo de um entender a necessidade do outro e apioar. Ter um parceiro com quem você sabe que pode conversar sobre tudo é ótimo, mas aceite se ele prefere falar com os amigos, é uma escolha dele, e as vezes uma necessidade. Quando ele estiver a vontade falará com você.

O seu passado te condena.
 Há casais que começam uma vida juntos e não sabem do passado do outro. Não é importante saber o que ele fez ou quem ele foi. O que ele é hoje e faz no momento deve ser validado mais que seu passado. Não buscar "antecedentes" é evitar brigas e desconfianças desnecessárias.

Mentiras.
 Muitos casais se separam por mentiras. Aprendi que toda mentira tem um fundo de verdade, então buscar o motivo da mentira pode ser melhor. Converse e entenda porque a mentira surgiu, e se for algo grave, avalie com cuidado antes de tomar qualquer decisão. Em casos de traição é necessário ter calma e maturidade pra lidar com isso.

Inteligência emocional.
 Eu sempre digo que a mulher precisa trabalhar a sua inteligência emocionl para a vida toda. Se conhecer e controlar seus impulsos é um ponto importante para lidar com qualquer relação. Entender o que acontece dentro e fora de é buscar um ponto de equilíbrio dentro dela e o que está ao seu redor. Uma mulher que se conhece e sabe lidar com seus demônios saberá mais facilmente lidar com as situações delicadas de um casamento por exemplo.

Entender que toda relação tem seus altos e baixos, problemas, desentendimentos e que é necessário buscarem um ponto de equilíbrio entres vocês. Não esperar que a relação seja sempre perfeita, ou que vão ser felizes para sempre é se iludir. Então crie uma relação de amizade com seu parceiro, de respeito, de carinho mútuo. A fase da paixão passa, e fica a calma que é o que chamamos de amor.

As coisas mudaram com a tecnologia mas a forma de lidar com o amor não. Ainda há uma barreira a ser derrubada para conquistar a plenitide de um relacionamento equilibrado e saudável.

Então, nada de expectativas. Viva seus momentos e respeite seus espaços. A vida é muito melhor quando sabemos onde estarão os abraços quando precisamos. Pense nisso.


Ellen

O amor na era virtual

em sábado, 14 de novembro de 2015

Oi, gente!! 

O assunto hoje é de certa forma um tema bastante reflexivo, onde a moda agora é conhecer o sexo oposto através de aplicativos dedicados a namoros á distância, bem como o mais conhecido, o Tinder.
É de se pensar a forma como as coisas mudaram com a tecnologia, e como acomodou tão rapidamente ambos os sexos na busca de um novo parceiro.
Hoje em dia não se sabe mais ter os olhares cruzados na rua e a timidez de uma cantada mal desenvolvida pra conquistar o sorriso da garota que tanto chamou atenção. Não se vê mais os cortejos delicados nos dias de hoje.
Infelizmente, a tecnologia com seus tantos benefícios também trouxe com ela algumas desvantagens  e como a falta de privacidade.
É moda mostrar a roupa que está vestindo, para onde está indo e o que está comendo. Não há mais individualidade preservada, as pessoas estão desnudando suas peles sem mesmo tirarem a roupa, sem contar a quantidade de nudes que são enviados com tanta facilidade e seus repasses também.
Então, como encontrar alguém interessante nesse meio? A tecnologia ajuda? Claro que ajuda, mas também confunde. Nem todo mundo é o que diz nas letrinhas escritas na tela e a foto pode ser de qualquer pessoa, certo? Então, todo cuidado é pouco.

A tecnologia anda sugando nossas essências, nossas particularidades, não estamos preservando quem somos. Está sendo um caminho quase sem volta já que tudo que é postado é lido e memorável em algumas situações. Assim acontece nos namoros que se tornaram praticamente virtuais dando uma visão de "amor de aparências". Nas redes sociais todo mundo é feliz, tem grana, vários amigos e muitas viagens. As pessoas estão fazendo questão de priorizar a boa aparência, o corpo bonito e malhado, as aulas de ioga, e não estão preservando suas particularidades que deveriam ser divididas apenas com pessoas especiais, de confiança.

O sexo ficou fácil demais, não estão mais vivendo as delícias de um namoro verdadeiro, aquele que é seguido de etapas, de se verem nos fins de semana, de se conhecerem aos poucos, apresentar os pais e amigos e prontamente colocar uma aliança dourada no dedo com a certeza de que aquela pessoa é a mais preparada para estar na sua vida nos próximos, quem sabe, 50 anos. Em apenas dois dias já é possível convencer uma mulher de ir pra cama sem precisar prometer nada. 
Os homens especialmente não fazem questão de ter relacionamento sério devido a essa "facilidade" que as redes sociais oferecem, ou não são mais fieis. Vão sempre trair em algum momento mesmo que seja na imaginação, numa conversa com uma estranha que está dando mole no outro lado da tela. As opções aumentam, existem vários sites de relacionamentos, redes sociais que se parecem com vitrines do sexo oposto e é só clicar no perfil, iniciar uma conversa e as coisas se encaminham.

Até o fim dos relacionamentos se tornou virtual. Basta mudar o status e a pessoa já sabe que ali acabou de vez o amor, que muitas vezes nem foi concretizado ainda, mas eles não sabem!

Para achar alguém no meio dessas "facilidades" é necessário ser bem objetivo e traçar uma meta a seguir com disciplina de não aderir á essa moda de tudo virtual, ou se adaptar e criar uma estratégia.
Se pretende encontrar alguém é preciso ter o sexto sentido apurado, a química bem acentuada e os olhos cruzados, ter o toque nos braços que arrepia, as longas conversas atravessando a madrugada, tirando os disfarces da perfeição e ser você mesmo, sem camuflagem sem medo de ser você mesmo.

 Ainda é possível conhecer alguém interessante que bata com a sua personalidade e que acredite nas mesmas ideias, ou na maioria delas. Ainda é tempo de acreditar em amor verdadeiro, ele está por ai esperando você aparecer, e pode encontra-la de várias maneiras e o mais importante de tudo, que se reconheçam no sorriso do outro, no brilho do olhar e nas palavras mais simples, como um "Oi".

Mas é de grande ajuda não abrir sua alma para muitos antes dele; não acreditar em muitos sapos por aí e nem fazer dos lábios uma reserva de beijos que não foram desejados pelo coração. Beijar é bom, sexo é maravilhoso, mas com amor é melhor ainda. Se guarde pro amor, pra vida, pra felicidade, a verdadeira. Feche as cortinas e mostre apenas o essencial, para que o mais importante seja interessante e não repetido com desinteresse. Se desligue do mundo, se guarde e perceba o que é importante pra si, e descubra quem você é de verdade. No meio dessas facilidades, não seja uma delas. No meio dessa moda tão insistente de nudes e diário virtual não esqueça da sua verdadeira identidade.
O meio virtual é como um espelho, as pessoas te enxergam através da mensagem que você passa e não no que você acha que é. O que começa fácil e rápido, costuma terminar da mesma formas, mas existe algumas exceções.

Ellen.

Um bom relacionamento.

em quarta-feira, 7 de outubro de 2015



Crescemos ouvindo histórias de contos de fadas nas quais geralmente há um príncipe e uma princesa
(ou personagens semelhantes a esses), os quais passam por situações difíceis e lutam com vilões para no final casarem-se e viverem felizes para sempre.
Os contos de nos mostram a relação do casal enquanto há algo que os mantém separados. Mas... e quando eles finalmente ficam juntos? Se pudéssemos saber da história dos cônjuges após o "fim os livros", como ela seria?
Conheço pessoas do meu convívio social que queixam-se de dificuldades em seus relacionamentos amorosos. Diante disso, já me fiz muitas vezes a mesma pergunta:
-O que é um bom relacionamento?
Pesquisando a história percebo que mais ou menos até a década de 70, havia muitos menos divórcios do que há atualmente.
Isso demonstra que os casais eram mais felizes? Que eles se amavam mais?

Antigamente valorizava-se mais a estabilidade, a segurança e a dedicação. Atualmente, os valores humanos estão mais voltados para o sucesso pessoal e profissional, acumúlo de capitais e rapidez nas coisas. Nao é a toa que nos tornamos competitivos e individualistas. Estamos muito preocupados com a busca pela felicidade e retirando de nosso caminho qualquer situação que não contribua prontamente com esse objetivo.
Desse modo, vemos que há muita rotatividade nos empregos e também nos relacinamentos. Nos questionamos se aquilo nos deixa alegres e, caso não o faça, procuramos rapidamente alguma outra coisa.
O "ficar" é um fenônemo relativamente recente e um exemplo disso. Através dele dele, temos a chance de experimentar estar com uma ou mais pessoas em um grau grande de intimidade (fisica pelo menos) em um curto espaço de tempo, podendo a qualquer momento desvencilhar dessa relação. percebe-se assim que temos muito mais oportunidades de vivenciar diferentes experiências mas, isso não parece nos tornar mais felizes. O que está acontecendo então?
Percebo que háuma grande valorização em relação ao bem-estar pessoal e a urgência de que as coisas ocorram rapidamente. A princípio, isso não é necessariamente ruim. No entanto, o que vejo é que acamos tendo muito menos tolerância á frustação do que as gerações anteriores. Isso faz com que desenvolvamos uam dinâmica de que precisamos ser atendidos, e caso isso não ocorra, descartamos aquilo que nos frusta e buscamos rapidamente alguma outra coisa para ocupar esse espaço.

Como ficam então os relacionamentos amorosos diante disso, uma vez que são duas pessoas envolvidas e cada uma interessada em seu próprio bem-estar?
Não me recordo de nenhum relacionamento em que não haja conflitos, discussões, discordâncias, brigas, etc...

Desse modo, podemos concluir que os relacionamentos amorosos são são situações saudáveis?

As relações amorosas seriam um empecilho para o desenvolvimento pessoal?

Penso que talvez justamente essa percepão que cause tantas perturbações nos relacionamentos. Quando vemos o outro como um trampolim para a nossa felicidade ou como um obstáculo a ela, podemos ter a certeza de que haverá problemas. Ninguem foi feito para atender a demanda do outro,, bem como nós também não nos encaixamos perfeitamente nos desejos do que o outro idealiza.

Se a ideia que norteia a busca por uma relação amorosa for a de encontrar alguém que se adeque exatamente aos critérios estabelecidos, fatalmente essa busca falhará, pois príncipes e princesas encantados, que proporcionem finais felizes, só existem mesmo nos contos de fadas.
Somos todos humanos com predisposição a errarmos, além de termos históricos de vida com experiências, educação família, amigo etc... muito diferentes uns dos outros.
Dessa maneira após a paixão, todos seremos percebidos com nossas falhas e diferenças e, se a única força que mantinha o casal junto era a paixão, o relacionamento findará. Por outro lado, se houver a intenção da construção de algo mais sólido, o intuito de lidar com as dificuldades que aparecerem, a vontade de insistir frente aos possíveis problemas, o desejo de fazer as coisas darem certo, aí sim estaremos falando de amor e da possibilidade de uma relação duradoura. Para isso, paciência, tolerância, flexibilidade, dedicação, compartilhamento, abertura e confiança são só alguns dos pontos essenciais que devem estar presentes diariamente em um relacionamento amoroso.

Uma postura egoísta ou individualista não combina com uma relação amorosa. Não é amor que mantém as atitudes em um relacionamento, mas sim as atitudes que mantêm o amor. Simples assim.


Ellen.
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